quinta-feira, 25 de outubro de 2012

12. Descobertas



Harry não gostava das lembranças que aquele lugar lhe trazia. Estar de volta ao Largo Grimauld era pior do que tinha imaginado. Por onde olhasse a recordação de Sirius o assolava. Ele e os outros, aparataram cedo da casa da praia, como eles chamavam a nova sede da Ordem, Harry e Rony de carona, obviamente, e encontraram com Moody e Shacklebolt numa ruela próxima.
Assim que entraram Olho-Tonto dividiu-os em duplas para que procurassem o medalhão mais rapidamente. Harry respirou fundo para afastar as recordações e seguindo as instruções de Moody, subiu junto com Gui para a sala onde a senhora Weasley lembrava de ter visto o medalhão. Reviraram todos os cômodos, procuraram por todos os lugares, e nada além de alguns documentos fora encontrado.
_ Não é possível! Onde será que está? – perguntou Tonks, no meio da tarde, enquanto tomavam uma grande jarra de cerveja amanteigada e comiam alguns sanduíches.
_ Mundungo. – falou Harry, com raiva.
_ Impossível. Ele não mentiria para mim, Potter. – pronunciou-se Moody.
_ Harry, tenho uma idéia.
_ Qual, Rony? – indagou Hermione.
_ Kreacher. Voc̻ pode perguntar pra ele. Рum sorriso apareceu no rosto do ruivo ao verificar a aprova̤̣o geral.
_ Ok. Vou chamá-lo: Kreacher!
Ouviu-se um “creck” e o velho elfo dos Black apareceu diante deles com os olhos estreitos de raiva, dizendo:
_O que o patrão traidor do sangue, deseja?
_ Eu quero que traga para mim, o medalḥo que R̩gulus escondeu. Agora. РHarry falou, ignorando os insultos do elfo.
_ Sim senhor. – Kreacher grunhia em resposta. – Tudo que o detestável senhor quiser. – e com outro estalo, desapareceu.
_ Eu gostaria de poder me livrar dele. – murmurou, recebendo o apoio de Rony.
_ Ṇo ̩ culpa dele, Harry. Рcontemporizou Hermione.
_ Ah, Mione. Não comece com essa ladainha justo com Kreacher. Se fosse o Dobby, tudo bem, mas este elfo é… horrível. – Rony falou irritado.
_ Crianças, por favor, não briguem. – Shacklebolt falava calmo enquanto os demais, já habituados às discussões dos dois, apenas sorriam.
Ouviram um novo “creck” e Kreacher estava de volta com uma expressão de fúria e rancor indiscutíveis.
_ Aqui está, meu senhor. – entregou o medalhão, murmurando. – Agora traidores, sangues-ruins e mestiços adentram a casa dos Black como se fosse um lugar qualquer.
_ Kreacher, cale-se. Рao ouvir a ordem de Harry, o elfo tornou-se imediatamente silencioso, apesar de se jogar no cḥo incontrolavelmente.
_ É esse o medalhão, Harry? – o rapaz olhou atentamente e verificou que sim, aquele era o medalhão que vira com Riddle na penseira de Dumbledore.
_ É, tenho certeza.
_ Mas está intacto. Ele não conseguiu destruí-lo. – verificou Gui.
_ A poção deve tê-lo debilitado muito, não dando tempo para que ele o destruísse. – falou Hermione.
_ Harry, pergunte a ele onde estava. – disse Lupin, e o rapaz assentiu.
_ Kreacher, responda-me: onde estava esse medalhão?
_ Kreacher guardou junto com os outros pertences que o ingrato, traidor, senhor Black, jogou fora. Kreacher não podia deixar nada que tenha sido de sua senhora, ir para o lixo.
Pela primeira vez, desde que conhecera o elfo dos Black, Harry teve vontade de agradecê-lo por algo que este fez.
_ Kreacher. Traga aqui todos os pertences que Sirius jogou fora e que voc̻ guardou. Agora. Рouviu-se um estalo e depois de alguns minutos em que todos olhavam o medalḥo sobre a mesa, o elfo retornou.
Antes que este jogasse sobre ela os diversos objetos e papéis que trazia, Moody guardou o medalhão num saquinho de couro de dragão que tinha consigo, colocando-o no bolso interno de sua veste.
Depois de um longo tempo examinando aqueles pertences, Kim sugeriu que ordenassem ao elfo que trouxesse as coisas de Régulus. Harry o fez e após alguns instantes reapareceu trazendo mais roupas, objetos e papéis e também uma careta de ódio.
_ Obrigado, Kreacher. – o elfo grunhiu desesperado. – volte para os seus aposentos, não saia de lá e não fale com ninguém.
_ Agora vamos ver o que temos aqui, que possa nos interessar. Рfalou Moody come̤ando a analisar todo o amontoado de coisas que agora formava um grande volume sobre a mesa.
Depois de horas separando roupas, papéis, livros e outros objetos, todos estavam exaustos e decidiram verificar o conteúdo dos papéis e livros no dia seguinte. Seguiram para os quartos no segundo andar, lembrando de andarem silenciosamente, próximo ao quadro da senhora Black. Os quartos estavam sujos e abandonados, mas com a ajuda de alguns feitiços de Lupin e Hermione, eles ficaram habitáveis.
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No dia seguinte, todos se levantaram com o nascer do sol, e rumaram novamente para a tarefa que tinham pela frente. Passaram boa parte da manhã sentados na cozinha, lendo aqueles documentos.
_ Isso está demorando demais. – Shacklebolt se pronunciou. – Talvez seja mais seguro levarmos tudo isso para analisarmos na sede.
Todos concordaram, e após guardarem todos os papéis, livros e objetos que pudessem ser úteis, Hermione perguntou.
_ O que fazemos com todas essas roupas do Sirius?
_ Ṇo sei. Рfalou Harry, percebendo uma troca de olhares estranha, entre Lupin e Gui.
_ Talvez pudéssemos dar para a caridade…
_ Depois o Harry decide isso, Hermione. – Gui interrompeu. – É melhor nós irmos agora.
Encerrando a conversa, Harry enviou Kreacher novamente para Hogwarts, e voltando ao beco próximo, aparataram.
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Quando chegaram de volta na nova sede, foram recebidos por outros membros da Ordem da Fênix que vieram, atendendo a um chamado de Olho-Tonto, para ajudá-los a descobrir alguma coisa. Depois do almoço, todos se empenharam em ler documento por documento, página por página, rabisco por rabisco, para ver se eram de alguma importância.
Acharam algumas cartas antigas de Sirius, escrituras e anotações dos Black, mas nada de relevante. De repente os gêmeos, que também tinham vindo ajudar, gritaram juntos: _ Achamos!
Imediatamente todos se acercaram dos rapazes que agitavam um caderninho de capa preta.
_ Ṣo as anota̵̤es de R̩gulus. Рfalou Fred.
_ Como vocês sabem? Está em branco. – Sturgis Podmore, perguntou enquanto observava o caderno.
_ Não! – gritou uma aterrorizada Gina, que empalidecera e desabara na poltrona atrás de si.
Harry correu para junto da garota, ao mesmo tempo em que Molly e Arthur. Com certeza ela se lembrara do episódio da Câmara Secreta e do diário de Tom Riddle.
_ Calma, Gina. – falou George, preocupado. – Ele não usou mágica e sim tinta invisível. É uma coisa dos trouxas, nada demais.
Gina, que soluçava abraçada à mãe, foi se acalmando ao ouvir o irmão.
_ Tem certeza? – perguntou Harry.
_ Absoluta. Testamos em um pedaço. Olha, é só aquecer. – Fred mostrou uma página onde apareciam algumas palavras.
_ Ele deve ter achado que ninguém saberia usar esse método trouxa de enviar mensagens secretas.
_ Fascinante! – falou o senhor Weasley, que agora se aproximara dos gêmeos para ver com os próprios olhos o que diziam.
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Gina já tinha se acalmado um pouco, mas todas as lembranças que voltaram à sua mente, tinham lhe deixado muito transtornada. Resolveu sair discretamente da sala e andar um pouco pela areia da praia e ver o mar. Talvez isso a acalmasse de verdade. Quando ia deixando o quintal para pisar na areia, resolveu tirar as sandálias e continuou caminhando e sentindo a água tocando seus pés. Sentou-se na areia próximo a uma grande pedra, na qual se recostou e ficou admirando a paz que aquela paisagem transmitia.
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Depois da descoberta dos gêmeos, McGonagall no seu tom professoral que não admitia contestação, dividiu-os em grupos. Alguns iriam continuar examinando e separando os documentos restantes, o professor Flitwick e Moody iriam para Hogwarts, tentar descobrir um modo para destruir o medalhão, e os outros iriam transcrever o conteúdo do caderno de Régulus. E Rony, Hermione e Harry foram mandados, pela senhora Weasley, para os quartos para poderem descansar, pois, segundo ela, já tinham feito o suficiente. Como para Harry o tom usado pela mãe de Rony e pela professora tinha sido o mesmo, não teve meio de escapar daquela ordem.
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Depois que subiu e tomou um banho, Harry ficou admirando o início do pôr-do-sol pela janela do quarto, que tinha vista para a praia, quando viu Gina sentada perto de uma pedra, na praia. O monstro dentro do rapaz se agitou e sem parar para pensar em mais nada, foi até ela.
Aquela paisagem era magnífica e o céu, que começava a se tingir de vermelho para dar lugar à noite, era de tirar o fôlego. Gina suspirou levemente. Era melhor voltar, já deviam estar preocupados com ela. Quando fez menção de se levantar, percebeu que alguém se aproximava.
_ Eu já ia entrar. – falou a ruiva.
_ Vamos ficar aqui. РHarry sentou-se ao seu lado e segurou sua ṃo. РVamos ver o p̫r-do-sol.
Ela somente olhou no fundo daqueles olhos verdes que tanto amava, e concordou.
_ Você está melhor? – o rapaz perguntou.
_ Foi só um susto. Já me acalmei, obrigada. – ela sorriu. – Essa paisagem é linda, não acha?
_ A minha ̩. Рfalou olhando diretamente para ela.
Ela ficou em silêncio e ele passou o braço por suas costas, abraçando-a. Estar nos braços dele era o que faltava para ficar em paz.
_ Eu te amo. – foi apenas um sussurro, mas Gina colocara em palavras seu pensamento.
_ Eu tamb̩m te amo. Рele estreitou o abra̤o e levantou o rosto da garota com a ponta dos dedos. РMuito.
Por um instante Harry pensou que Rony iria aparecer novamente para interrompê-los, mas quando sentiu os lábios doces de Gina nos seus e o perfume dela penetrando seu corpo e sua mente, percebeu que nada iria atrapalhá-los daquela vez, então se entregaram à paixão e esqueceram de tudo e de todos.
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Quando Rony saiu do banho, percebeu que Harry não estava mais no quarto. Decidiu que iria descansar, mas não dormindo como sua mãe queria. Saiu do aposento e abriu devagar a porta do quarto à sua direita: o quarto das garotas. Luna estava lá embaixo ajudando nas buscas, Tonks ele vira entrando no quarto de Lupin, deviam estar “descansando”, e como ele tinha imaginado, Hermione não estava dormindo e sim lendo sentada na cama.
_ Posso entrar?
_ Você demorou muito. – ele arqueou uma sobrancelha. – Já sei. O Harry tomou banho primeiro.
_ Como voc̻ consegue saber essas coisas, Mione? Рele perguntou rindo e se aproximando da janela.
_ Simples. Você demorou e ainda está com os cabelos molhados.
_ Você é maravilhosa, sabia?
A morena corou e levantou-se para se juntar ao namorado, que estava apoiado de costas na janela. Passou os braços pelo pescoço do rapaz e ficando na ponta dos pés, deu-lhe um beijo delicado que foi sucedido de outros, um cada vez mais intenso que o anterior. Hermione não saberia precisar o momento em que Rony a colocara sentada no beiral da janela, ficando encaixado entre suas pernas, aumentando ainda mais o desejo deles, mas quando o ruivo parou o beijo de repente e ficou observando a paisagem atrás dela com uma expressão intrigada, ela notou. Desceu da janela, virou-se dentro do abraço e perguntou.
_ O que você está olhando?
_ Aqueles, lá na ponta da praia, não são…
_ Harry e Gina! Рa garota abriu um enorme sorriso. РGra̤as a Merlin!
_ Não é melhor irmos lá, falar com eles? – Rony perguntou sério, vendo o casal ao longe, namorando.
_ Por quê? Tá com medo do que pode acontecer lá? – ele corou.
_ Ele que se atreva a desrespeitar a minha irṃ. Рela riu, tornou a ficar de frente para ele e beijou-o.
_ Você não confia no seu amigo?
_ No amigo eu confio. Eu não confio é no cunhado.
_ Voc̻ ṇo tem nada melhor pra fazer do que ficar regulando o namoro da sua irṃ? Рele deu uma risadinha.
_ Muitas. Mas é melhor eu trancar a porta primeiro.
_ Ron! Рagora foi a vez dela rir e corar, ao ouvir o feiti̤o pronunciado pelo ruivo ao trancar a porta.
——
Quando a lua já havia aparecido e o céu estava negro como breu. Harry e Gina resolveram entrar, à despeito da vontade de continuarem um nos braços do outro matando as saudades que tinham, pois ninguém sabia onde estavam e deviam estar preocupados. Então quando, finalmente, entraram na casa e viram as pessoas concentradas, trabalhando, estranharam um pouco, mas se sentiram aliviados. Quando já estavam se aproximando da escada, ouviram a senhora Weasley os chamando.
_ Finalmente decidiram entrar. Vão lavar as mãos e tirar essa areia toda de suas roupas, depois desçam para jantar.
Alguns minutos depois os dois jovens, encabulados, entraram na cozinha e encontraram Molly os esperando.
_ Separei o jantar de vocês, pois não sabia se ainda iam passar muito tempo lá fora. Terão que comer aqui, pois todos os outros já comeram.
Eles enrubesceram na mesma hora. Então tinham percebido onde estavam? O que será que tinham visto? Quem tinha visto? As perguntas assolavam a mente do rapaz, que não disse nada, apenas olhou para a namorada. Ela, ao contrário, não parecia assustada. Quando sentaram à mesa, viram a senhora Weasley trazendo, com a ajuda de um elfo, a janta dos dois.
_ Fico feliz que tenham se acertado de uma vez. – a senhora falou antes de deixá-los. – Agora deixe-me ver se precisam de algo lá na sala. Comam tudo.
Harry olhou para ela constrangido e assentiu. Gina que o observava, perguntou.
_ Que cara é essa?
_ Será que todos já estão sabendo? – ele olhou-a preocupado. Ela riu.
_ Tá com medo?
_ E não é para estar? Você tem seis irmãos, todos maiores que eu, sendo que quatro deles têm estado em contato freqüente comigo e dois desses eu soube que já quiseram a minha cabeça! – ela agora gargalhava.
_ Eu tenho que concordar que de agora em diante é provável que não nos deixem sozinhos por muito tempo…
_ Eu já imaginava. – ele falou desanimado, fazendo uma careta.
_ Por isso vamos ter que ser criativos. – ela lançou-lhe um olhar cheio de malícia.
_ O que você está pensando, senhorita Weasley?
_ Na sua capa de invisibilidade, senhor Potter…
As inúmeras possibilidades do que poderia ser feito embaixo da capa que herdara de seu pai, despertou em Harry muito mais do que o já conhecido monstro: um calor repentino e uma certa pulsação, tomaram conta de seu corpo, e ele teve uma grande dificuldade para se concentrar em terminar seu jantar, e depois se juntar às outras pessoas na sala, que examinavam os documentos, para ajudá-las.
—–
A madrugada já começava quando o senhor Weasley, Fleur, Gui e os gêmeos, que ficaram responsáveis pela transcrição do caderno de Régulus, voltaram para a sala. O que fez Harry, que estava preguiçosamente deitado no colo de Gina enquanto lia uma antiga carta de Sirius, dar um pulo assustado e se sentar rapidamente, tendo o cuidado de deixar um pouco de espaço entre eles, provocando risos em Rony e um gesto de incredulidade em Hermione. Para sorte do moreno os recém-chegados pareceram não perceber nada, de tão empolgados que estavam com o que havia sido descoberto.
_ Terminamos! Voc̻s precisam ver isso, venham. РGui falava empolgado.
Em pouco tempo todos se acomodaram para ouvir as descobertas que o caderno trazia.
_ Nós transcrevemos ele todo. – falou Fred, sendo completado por George.
_ E não foi fácil. Depois marcamos as partes mais importantes.
_ Ele explicou por que decidiu ca̤ar as horcruxes? Рperguntou Lupin.
_ Parece que ele se desiludiu com Você-Sabe-Quem. Ele não deu muitos detalhes. – explicou Gui. – Mas disse que descobriu que as horcruxes eram o ponto fraco dele, por isso começou a procurá-las.
_ E ele descobriu todas? – perguntou Rony.
_ Ele não sabia ao certo quantas eram. Mas… – Gui sorriu. – …ele deu indicações do que poderiam ser, ou onde estariam.
No mesmo instante, murmúrios alegres tomaram conta da sala. Todos estavam animados com as novidades.
_ Sil̻ncio. Рfalou McGonagall. Рdeixem-no continuar.
_ Ele descobriu que havia um livro que o Lord das Trevas tinha pedido aos Malfoy que guardassem e protegessem, pois encerrava grandes poderes.
_ O diário de Riddle. – murmurou Gina, no que o senhor Weasley assentiu.
_ Escreveu também sobre um anel, que ele não sabia onde tinha sido guardado, mas suspeitava que fosse no Orfanato Trouxa.
_ Esse, Dumbledore já deu cabo. – disse Tonks.
_ Escreveu também que Você-Sabe-Quem tinha uma “grande afeição” por alguns objetos que pertenceram aos fundadores de Hogwarts e que estes haviam sido escondidos pessoalmente pelo Lord, o que o intrigou bastante.
_ E que objetos eram esses? – perguntou Hermione, ansiosa.
_ O medalhão de Slytheryn, a taça de Hufflepuff e… a pena de Ravenclaw. – houve um súbito silêncio na sala.
Eles conseguiram. Descobriram qual era a horcrux que estava faltando. Harry desejou que Dumbledore pudesse estar ali, com eles, naquela hora, para saborear aquela importante descoberta.
_ Ele deu a localiza̤̣o destes horcruxes? Рindagou Shacklebolt.
_ Pelo que escreveu, Régulus acreditava que pelo menos um tivesse ficado sob os cuidados dos Lestrange… – Harry se agitou no sofá, inquieto. – …e os outros ele achava que tivessem realmente sido escondidos. O medalhão, o próprio Régulus descobriu onde estava. Agora o local do outro ele tinha duas suspeitas: ou estava na Borgin&Burkes ou em Hogwarts.
_ Em Hogwarts? – a diretora exclamou horrorizada. – Será que ele conseguiu esconder algo lá dentro?
_ Dumbledore achava que não. Ele me disse que suspeitava que tom Riddle tivesse tentado esconder algo lá, mas tinha certeza de que não tinha nada… – Harry se pronunciou, acalmando McGonagall.
_ Então sobrou a loja… – falou Fred.
_ Mesmo assim eu vou iniciar uma varredura na propriedade da escola. – McGonagall disse severamente. – Não podemos ter nenhum tipo de dúvidas.
_ E a outra horcrux? – perguntou Neville. – Não são seis?
_ A outra ele ia fazer após me matar. – falou Harry, no que todos se calaram. – Como não conseguiu, assim que pôde ele fez de Nagini a sexta horcrux.
_ Como você tem certeza, Harry? – perguntou o senhor Weasley.
_ Dumbledore acreditava nisso, depois de observar o comportamento dela. Para mim é o suficiente. – todos concordaram.
O clima agora era de uma certa euforia. Tinham conseguido diversas informações vitais e isso deixava a todos muito despertos, para um leve desespero da senhora Longbotton. Para acalmar a todos, Molly deu a cada um uma xícara de chá calmante, o que fez com que um pouco mais de uma hora depois, a casa voltasse ao silêncio.

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